E no silêncio, desperto,
De olhos abertos no escuro,
Uma silhueta procuro,
Você não está por perto.
E vivo no mesmo inferno
De solidão e sepulcro,
Ao rés do chão, em meu luto
De culpa, pena e tédio.
Na ilusão, um mistério,
O seu sumiço obscuro.
Na realidade, um descuido
Ao tentar levar a sério,
Uma relação sem remédio,
Sem salvação, sem indulto.
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