sábado, 23 de julho de 2011

EPITÁFIO XVI


Eu sou a arte mais arcaica
Que usa em sua mão prosaica
Uma arma pra ceifar.
Assim, o homem ousou pintar
A minha cara
E à minha saia,
Quis as lágrimas limpar.
Não há razão para chorar
Ou sentir raiva.
Se alguém me abraça,
Jamais tem força pra voltar.

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