Da janela que se abre,
Não me interessa a rua.
E a casa ainda escura,
Já não me cabe.
Talvez seja muito tarde
Para escolhas taciturnas.
Minha dor não me situa,
Por sofrer em qualquer parte.
Quem espera, não me aguarde.
Não me guardo em reserva,
Sou o pouco aqui deixado,
Mal ocupo um espaço
Nessa vida que me resta.
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