Ainda procuro
Migalhas de pão no caminho.
Não volto sozinho,
Há sempre alguém no escuro.
Na soma de tudo,
Sou múltiplo.
Que subtraído
É resto.
Que se dividido,
Se perde na multidão.
Apertos de mãos,
Estranhos que são vizinhos.
Que andam sozinhos
Seguindo a mesma direção.
Migalhas de pão,
Não há mais no caminho.
Em goles de vinho,
Entre flores e espinhos,
Espeto o meu coração.
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