domingo, 5 de janeiro de 2014

ROSTO


Fujo desse rosto que me intriga
Numa acusação desmedida de meus erros.
Julga ter direitos em cobrar-me uma conduta
Que me livre de uma culpa
Que não cabe em si mesmo.
Passo os dedos entre os meus cabelos,
Afastando o peso da memória.
Vejo que o espelho já não chora
Na esperança que agora

Eu atenda aos seus apelos.

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