Num
improviso de palavras mal faladas.
Desprende
o choro sem o mínimo motivo,
Em
soluços sem ter lágrimas.
Os
seus passinhos que se perdem pela casa,
Deixam
pra trás os mimos de minha anuência.
Em
cada gesto, soa desobediência.
Com
resistência, aos poucos cede e se acalma.
Abandonado
à mercê do alheamento,
Voo
sem asas, através de seus momentos,
Livre
do tempo das horas cronometradas.
Tão
encantado, digo o que estou vivendo.
Na
ilusão de que está compreendendo,
Com
as mãos na boca, solta lindas gargalhadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, mas seja inteligente.